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A Nobreza Da Honestidade

Basta sentar numa poltrona e ver o noticiário para perceber que o nosso sistema político hoje é o maior financiador de benesses para os que governam. É perceptível que o respeito pela “coisa pública” (res publica, do latim) não é sentido na nossa nação. Respeito esse que deveria vir dos próprios governantes. Essas despesas inúteis de nossos líderes nos mais diversos âmbitos do poder, deveriam ter a capacidade de nos fazer questionar o real sentido da palavra “democracia” (do grego, demos – povo – e kratos – poder). Será que os brasileiros se sentem bem representados por seus governos? E será que sempre foi desta maneira?

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Segundo dados do site impostometro.com.br, no ano de 2016 os brasileiros pagaram R$2.004.536.531.089,32 em impostos ao Estado. Esta cifra astronômica, difícil até de pronunciar sem parar um pouco para pensar (Dois trilhões, quatro bilhões, quinhentos e trinta e seis milhões, quinhentos e trinta e um mil, oitenta e nove reais e trinta e dois centavos), deveria servir para que a população tivesse acesso fácil e de boa qualidade aos mais diversos serviços, como saúde, educação, segurança, dentre outros. Mas infelizmente a realidade está muito longe da prática.

Durante o Império do Brasil (1822~1889), principalmente durante o II Império (1840~1889), cujo Chefe de Estado era D. Pedro II, a partir do seu exemplo, o país passou por um período de grande estabilidade política e econômica, se comparadas às tentativas de estabilidade do sistema republicano. A moeda brasileira era o Real (plural réis) e foi a partir das belas moedas de 1$000 e 2$000 réis, onde figurava o busto de Dom Pedro II, que surgiu a ideia de criar a arte que a camiseta carrega consigo.

Anverso da moeda de dois mil réis (2$000) de 1869 com a efígie de Dom Pedro II com o dístico “Pedro II Pela Graça de Deus Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil”

Como homem erudito que foi, detentor de uma vasta cultura, o segundo imperador do Brasil entendia, já naquela época, que o dinheiro do pagador de impostos deveria ser respeitado e não ser submetido ao que fosse desnecessário. Em dezembro de 1861 (data lembrada na camiseta), quando completava vinte e um anos de governo, D. Pedro II escreveu em seu diário:

“Não posso admitir favor diferente de justiça; pois que a não ser injustiça é ignorância de justiça; a balança da justiça não se pode conservar tão ouro-fio que não penda mais para uma lado. Também entendo que despesa inútil é furto à Nação, e só o poder legislativo é competente para decidir dessa utilidade. A nossa principal necessidade política é a liberdade de eleição; sem esta e a de imprensa não há sistema constitucional na realidade, e o ministério que transgride ou consente na transgressão deste princípio é o maior inimigo do Estado e da monarquia.”

A frase em destaque acabou por tornar-se um verdadeiro ícone e há de se tornar um verdadeiro grito de guerra nos peitos e bocas dos brasileiros. Chega de trilhões de reais anuais que saem dos bolsos dos cidadãos e vão para cofres “públicos” e por lá desaparecem “misteriosamente”.

A máxima escrita há mais de um século e meio e que parecia esquecida, retorna com muita força e poder nesta camiseta, junto ao patriotismo brasileiro, que em épocas de grande necessidade nunca foge à luta.

“Despesa Inútil é Furto à Nação”!

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Referências:

Impostometro
Assembléia legislativa do estado de São Paulo